terça-feira, março 11, 2008

Mafalda Veiga dia 19 de Abril



Com apenas 21 anos, em 1987, Mafalda Veiga (compositora, escritora e interprete) lança o seu primeiro álbum, Pássaros do Sul, produzido por Manuel Faria (membro do grupo Trovante), do qual se destacam os temas (singles) “Planície” e “Restolho”. Um ano depois, Mafalda reaparece com o álbum Cantar, contando com a mesma produção.


Nos quatro anos seguintes, Mafalda Veiga realiza concertos por todo o país e é convidada, em 1991, para participar nos derradeiros espectáculos dos Trovante, em Sagres e nos Coliseus de Lisboa e Porto.


Em 1992 regressa ao estúdio para gravar Nada se Repete, novamente produzido por Manuel Faria e co-produzido por Amândio Bastos, contando com a participação especial de Luís Represas que, para além da autoria de uma letra, grava em dueto o tema “Fragilidade”, uma das músicas mais bonitas deste álbum. Este disco é apresentado em dois espectáculos esgotados no Teatro São Luiz, em Lisboa.


Em 1993 e 1994, para além de realizar concertos por todo o país, Mafalda Veiga viaja por duas vezes a Cabo Verde e actua em Macau, no Teatro D. Pedro V.Em 1996, A Cor da Fogueira surge com uma nova musicalidade, com uma produção extremamente cuidada e sensível a cargo de José Sarmento. Um álbum que marca uma nova fase na música da Mafalda, com novas sonoridades e com uma voz mais firme, em que as palavras se ligam a momentos da vida com que o público se identifica. “O Lume“ é o single e o mote para novo espectáculo em Lisboa, no CCB, esgotado.


Em 1998 apresenta-se com concertos acústicos em trio. No mesmo ano, por ocasião da exposição Mundial em Lisboa, apresenta um espectáculo na Praça Sony inserido no projecto “Afinidades” onde conta com a presença do seu convidado especial, o cubano Raúl Torres.Em 1999 é editado Tatuagem, marcando a entrada da cantora no selo Popular, da Valentim de Carvalho. A produção fica a cargo de Manuel Paulo Felgueiras, membro do grupo Ala dos Namorados. Tal como Mafalda Veiga afirma, trata-se de “um disco muito mais maduro”. É evidente, na sua escrita, uma profunda atenção aos detalhes do dia-a-dia com os quais o público se identifica, o que torna a sua música sempre tão especial. Deste álbum, Disco de Prata, destaca-se o single “Tatuagens”, em dueto com Jorge Palma, e ainda “No Rasto do Sol”. O grande auditório do CCB esgota por duas vezes, em Maio e Outubro de 2000, facto que vem a motivar a sua primeira produção no Porto, no Teatro Rivoli. Destes concertos, recheados de momentos marcantes em que a cumplicidade e proximidade entre público e cantora são constantes e revelados na sua forma natural, resulta o álbum Mafalda Veiga ao Vivo, Disco de Platina. O Clube de Fãs da Mafalda Veiga é criado após o concerto de 21 de Outubro em Lisboa. Simultaneamente, surge a primeira versão do site, concebido e realizado exclusivamente pelo Clube (e que é hoje em dia a Página Oficial da Mafalda) onde é divulgado e apoiado o seu trabalho de forma incondicional, permitindo que lá se encontrem e troquem ideias e histórias de todas as pessoas que partilham a paixão pela sua música.


O ano de 2000 termina com a composição de quatro temas originais para a novela “Olhos de Água”, transmitida pela TVI.Em 2002, Mafalda Veiga apresenta dois tipos de concerto distintos: “Uma Noite para Partilhar” e “Vestígios”, baseado num conceito intimista idealizado para salas mais pequenas. O Clube de Fãs está presente na maioria destes concertos, seguindo estrada fora e conhecendo os muitos fãs que se espalham pelo país.


Neste ano, Mafalda Veiga participa no disco André Sardet, deste mesmo artista, no tema “Hoje Vou Ficar”. No mês de Novembro cantam-se os parabéns pelos 15 anos de carreira da autora.Ainda em 2002, o tema “No Rasto do Sol” é escolhido para integrar a banda sonora de uma novela da Rede Globo de Televisão (Brasil) intitulada “Sabor da Paixão”. Em Janeiro de 2003, Mafalda Veiga é convidada a deslocar-se ao Rio de Janeiro para participar em dois episódios da novela, interpretando ao vivo algumas das suas canções. Acompanham-na o guitarrista António Pinto (desde há longa data o director musical da sua banda) e o baixista brasileiro Artur Maia. Em Março de 2003 surge o sétimo disco da carreira de Mafalda Veiga, Na Alma e Na Pele. Este trabalho conta com a produção do ex-baixista dos Silence 4, Rui Costa. O álbum é constituído por onze canções originais onde se destacam o single de apresentação “Uma Gota” e o tema “Cúmplices”, dedicado ao Clube de Fãs. Conta também com uma faixa interactiva com imagens de estúdio e um filme brilhantemente concebido e desenhado por Joana Miguéis, que ilustra a história da canção “O Menino do Piano”.


O concerto de apresentação do álbum, no dia 8 de Março – precisamente uma semana após o lançamento do mesmo – tem lugar no grande auditório do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com sala esgotada e uma grande e muito empenhada participação do Clube de Fãs. Introduzem-se as primeiras projecções em vídeo e as primeiras experiências de um cenário virtual que será amplamente desenvolvido nas grandes produções. “O Menino do Piano”, com a projecção do respectivo filme, dá lugar a um momento de emoção (quase) irrepetível. Durante o ano de 2003, são realizados concertos por todo o país que culminam com as produções no Coliseu dos Recreios em Lisboa, estando inicialmente prevista uma única data, a 4 de Outubro, que tendo esgotado em menos de duas semanas, obriga à marcação de uma segunda data, também esgotada, a 5 de Outubro.


É preparado um espectáculo exclusivo e muito cuidado para essas noites, não só musicalmente mas a nível de cenário (baseado em projecções e animações em vídeo), no qual participa, como convidado especial, o saxofonista Edgar Caramelo. Os concertos são a celebração das canções de Mafalda Veiga e grava-se o segundo concerto para registo em DVD.
Em Novembro, Mafalda Veiga participa no projecto “A Cantora, o Compositor, o Estilista e o Convidado Dela”, para o qual prepara um espectáculo de homenagem a um dos compositores que mais admira, Jorge Palma. Para tal, conta com a colaboração da estilista Maria Gambina e tem como convidado o realizador João Carrilho, que concebe e prepara cinco filmes que ilustram algumas canções, sempre com referência a Jorge Palma. Ambas as colaborações são muito aplaudidas, bem como os novos arranjos e a interpretação extremamente afectiva que a Mafalda e os músicos dão às canções de Jorge Palma. De novo, as salas onde se realizam estes espectáculos – Rivoli, no Porto e Grande Auditório do CCB, em Lisboa - esgotam com antecedência e contam com públicos fantásticos e muito entusiastas.


Em 2004, a banda, cuja direcção musical é de António Pinto (guitarras acústica e eléctrica), é integrada também por Filipe Raposo (piano e acordeão), João Barbosa (guitarras eléctrica e acústica), Nuno Allan (baixo eléctrico e acústico) e Vicki (bateria e percussões). Realizam-se diversos espectáculos, destacando-se os da Queima das Fitas de Coimbra, Festas de Lisboa em Monsanto e Festival Maré de Agosto nos Açores.


No entanto , o espectáculo que mais emociona Mafalda Veiga é a sua actuação nas Festas da Cidade de Aveiro, no âmbito do Euro 2004, no qual a compositora divide o palco com Suzanne Vega. O recinto do concerto está “à pinha” e Mafalda Veiga é recebida calorosamente pelas mais de quinze mil pessoas presentes. No dia seguinte, participa numa tertúlia, no navio Santo André em Ílhavo, uma iniciativa dos agrupamentos de escuteiros do concelho de Aveiro. A cantora de jazz Jacinta está presente e da forma mais espontânea acaba por cantar com a Mafalda, o tema “Restolho”.


Em Junho, a TV Globo volta a integrar uma canção de Mafalda Veiga (“Gente Perdida”, do disco “Tatuagem” ) na banda sonora da nova novela, “Senhora do Destino”, que conta também com temas de grandes nomes da música brasileira, tais como Simone, Maria Rita, Zélia Duncan, Djavan e Rita Lee. O ano termina com a edição do DVD, do segundo concerto realizado no Coliseu dos Recreios de Lisboa, a 5 de Outubro de 2003, que inclui vários extras, como o making do Coliseu e outros momentos de “estrada”, animações concebidas para ilustrar algumas canções e um excerto do espectáculo “A Cantora, o Compositor, o Estilista e o Convidado Dela”, realizado em Novembro do mesmo ano, no CCB. A 9 de Outubro é a vez do Coliseu do Porto, com a participação do cantor Miguel Guedes (vocalista dos Blind Zero) e do saxofonista Guto Lucena. Sem dúvida, o culminar de um momento há muito esperado pelo público e pela compositora, que obriga à abertura da totalidade da sala, quando inicialmente a produção do espectáculo previa abrir apenas meia sala.Também em Dezembro, a Quasi Edições lança o primeiro Songbook de Mafalda Veiga, reunindo as letras e cifras de 16 canções escolhidas de cada um dos seus discos. Em 2005, é editado também pela Quasi Edições, o seu primeiro conto infantil O Carocho Pirilampo Que Tinha Medo de Voar, integrado na colecção “Tempo dos Mais Novos”, feita em parceria com o Jornal de Notícias.


Dos concertos realizados durante o ano, destacam-se os Concertos Íntimos na Terceira e em S.Miguel, as Queimas das Fitas de Vila Real e de Lisboa, a participação no Optimus Open Air tendo como convidados Pedro Granger e João Pedro Pais, a reabertura, em Coimbra, do Jardim da Sereia, onde também teve como convidado André Sardet, e o tão especial encontro com o público entusiasta e numeroso com quem ano após ano o concerto no Casino Estoril se tem transformado sempre numa data marcante e inesquecível.
No dia 20 de Outubro, Mafalda Veiga recebe o Prémio Carreira Prestígio da Rádio Central FM de Leiria, pela mão do Governador Civil de Leiria que lhe dirige as seguintes palavras “…ouvir as músicas da Mafalda torna o Mundo melhor…“, visto o mote da XIII Gala da Rádio, este ano realizada no auditório Paulo VI em Fátima, ser “ Por um mundo Melhor”. Ao longo destes 13 anos, a referida rádio atribuiu o mesmo prémio a grandes personalidades, tais como Teresa Guilherme, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Rui Veloso e Carlos do Carmo, sendo Mafalda Veiga a mais jovem premiada.


Em 2006 , Mafalda Veiga afasta-se um pouco dos palcos, dedicando-se essencialmente à composição e preparação do seu próximo disco de originais, cujo edição se prevê para final de 2007.Nesse ano Mafalda Veiga comparece, em Junho, no Castelo de S.Jorge, a propósito da Festa do Fado. É convidada de forma muito especial por Joana Amendoeira, jovem fadista, que lhe propõe uma união de estilos musicais distintos, numa noite que ficará para sempre marcada na memória dos presentes. Ouve-se Joana Amendoeira interpretar alguns dos grandes temas da compositora convidada e Mafalda cantar alguns Fados tradicionais.Ainda em 2006, dá asas a um projecto com João Pedro Pais, que se torna um espectáculo memorável no Centro Cultural Olga Cadaval, a 22 de Setembro. “Lado a Lado” mostra a versatilidade de ambos os artistas que se propõem a cantar vários temas de ambos. Em uníssono, com uma sala esgotada em cerca de 48h depois das entradas postas à venda, Sintra vive uma noite única. A gravação do “Lado a Lado” ocorre a 28 de Janeiro de 2007.

Dia 19 de Abril Mafalda Veiga abre a edição de 2008 do Vagos em Acústico. Um evento que conta a Câmara Municipal de Vagos e com o Núcleo Empresarial de Vagos com parceiros.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esperamos aqui por ti, Mafalda...até lá, um abraço fechado!! :))

Anónimo disse...

esperamos , de braços bem abertos!!!